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Como ser legal, falando de assuntos chatos

Como ser legal, falando de assuntos chatos

(uma aula de comunicação)

Igor Lopes
May 23, 2024

Nobre, amável e precioso(a) leitor(a), hoje você descobrirá o motivo pelo qual você é fisgado por esta newsletter semanalmente.

Ok, foi muita confiança da minha parte falar que você é fisgado(a) semanalmente.

Mas, enfim…

O tema da edição de hoje é: inovação na comunicação — como ser legal, falando de assuntos chatos.

Se você lê esta News, imagino que, assim como eu, você trabalhe ou tenha profundo interesse em tecnologia, inovação, futurologia e coisas do tipo.

Ou seja: assuntos importantes para nós (e para a humanidade), mas que não são tão atraentes para serem vendidos ou divulgados por aí.

Por isso, se você quer “vender o seu peixe”, mas sente que a sua comunicação não é “sexy”, leia tudo, pois explanaremos temas chatos de um jeito legal e didático.

O que falaremos nesta edição

Como identificar e cativar o seu público alvo.
Como humanizar a comunicação da sua empresa.
O que fazer para tornar a sua comunicação mais eficiente.

Repare que acima tratei nossos temas (como sempre chatos) de um jeito chato, agora, veja como falarei o mesmo, mas de um jeito mais leve e sexy:

Como identificar seu público alvo, transformando-os em fãs de sua marca.
Como criar vínculos duradouros entre sua marca e as pessoas.
O que fazer para vender sem se parecer com um vendedor inconveniente.

Antes de mostrarmos todos os “porquês” e “comos” desta edição, aqui vai um recado:

Hoje você assistirá ao décimo episódio do Innovation Hub Show, que contará com a participação de:

Catarina Cicarelli, fundadora e CEO da Beet;
Fabio Auricchio, 30 anos de experiência na área, ex-líder de Comunicação da Oracle Latam;
Flavia Sobral, fundadora da aboutCOM, criadora do método Tech2Human;
Guga Peccicacco, Gerente de Comunicação e RP da Infor/Latam.

Neste episódio, eu, nossos hosts e convidados discutiremos sobre boas práticas de comunicação, com foco especial no mercado de tecnologia — e digo mais: discutimos MESMO sobre o tema, a coisa pegou fogo!

Então, se você quer entender um pouco mais sobre boas práticas de comunicação junto de alguns dos maiores especialistas do país no assunto, recomendo que você assista ao episódio de hoje.

Quer ficar por dentro do próximo episódio?

Clique nos botões abaixo e siga o Innovation Hub Show onde você preferir

Conto com a sua audiência no próximo episódio.
Voltando ao que interessa…

Como identificar seu público alvo e transformá-lo em fã de sua marca

Público alvo é um termo que gera confusão e pode prejudicar esta etapa do processo.

Esqueça o termo “Público Alvo”, pense em “público comprador”.

O alvo é quem você deseja falar, mas nem sempre o público com quem você quer falar é o público que deseja consumir o seu produto ou conteúdo.

Por isso, aqui dou a sugestão: foco na realidade. Foco em quem precisa mesmo das suas soluções.

Existem vários níveis de público consumidor no mercado.

Para cada nível (adivinha só?) há uma forma diferente de se comunicar.

● Se a pessoa é totalmente consciente, você só precisa oferecer diretamente o que ela quer.

● Se a pessoa é inconsciente, você precisa “educá-la sutilmente” até que ela identifique a solução e reconheça o seu produto.

Como encontrar esses públicos na sua audiência?

Não há segredos, você precisa pesquisar.

Utilize ferramentas como Google Forms, ou Typeform para criar formulários de pesquisa com perguntas-chave direcionadas aos seus clientes em potencial.

Alguns dados que você pode coletar (claro que isso vai depender da sua área ou objetivo):

● Nome;

● Idade;

● Região;

● Qual é o seu maior desafio sobre [questão relacionada aos resultados que seu produto pode gerar]?

Utilize suas redes sociais para enviar o formulário às pessoas. Use a imaginação (e ferramentas de IA) para ter uma análise de dados mais precisa.

Feito isso, você descobrirá o que falar ou não falar para cada tipo de público.

Por exemplo:

Perceba como uma comunicação vai direto ao ponto (venda), enquanto outra gera curiosidade e instiga o desejo e pensamento pelo produto.

Como criar vínculos duradouros entre sua marca e as pessoas?

Só existe vínculo entre marca e pessoa quando ocorre a humanização da comunicação.

O motivo?

Pessoas criam vínculos com pessoas.

Como fazer isso diante de assuntos pouco atraentes (dica by Junior Neto)

Enfim, voltando ao assunto.

Você consegue perceber como as dicas do Junior são aplicadas aqui na News, na prática?

Nesta edição, por exemplo, falamos de um tema técnico (que em teoria é chato), mas com estilo próprio, brevidade, quebras de leitura, estilo próprio e bom humor.

Quer outro exemplo?

A lista de dicas acima poderia ter sido um infográfico todo formal e institucional, mas, não, decidimos colocar o Junior Neto para dialogar com você, humanizando o assunto.

Esses detalhes fazem a diferença no nosso vínculo — e se você está aqui após ler outras edições desta News, é sinal de que o vínculo já foi criado.

O que fazer para “vender o peixe” sem ser inconveniente?

Você não pediu, mas eu dou: a minha opinião

Se você já assistiu ao filme O Lobo de Wall Street, você se lembrará desta cena:

A cena da imagem acima é a última do filme (se não me falha a memória), onde o protagonista dá uma palestra sobre vendas.

Na cena, ele diz ao homem que está de costas na foto: “Você! Me venda esta caneta.”

O homem balbucia algumas palavras e, gaguejando, ele começa a falar bem da caneta, que ela é uma caneta maravilhosa e isso, e aquilo.

Enfim, ele faz a mesma pergunta para várias outras pessoas na palestra e todas agem da mesma maneira.

Por fim, o filme acaba sem explicar como a pessoa deveria vender a caneta. No entanto, no livro do Jordan Belfort (pessoa que inspirou o protagonista do filme) ele explica:

“Como eu venderia a caneta se eu fosse o homem da última cena do filme? Bom, eu perguntaria ao cliente em potencial se ele estaria precisando comprar uma caneta. Se ele dissesse que não, eu não venderia a ele.”

Ou seja, nobre leitor(a), a diferença entre o vendedor inconveniente e o bom vendedor é uma só:

O bom vendedor vende apenas para quem quer comprar. Pois, quem insiste em vender para quem não tem consciência sobre a solução do produto, está errado.

Por isso, para vender sem ser inconveniente, você precisa inovar na sua comunicação e adequá-la para cada nível de consciência — como mostramos no primeiro tópico da news.