A diferença entre hype e inovação

Nobre, amável e precioso(a) leitor(a), após 20 edições desta ilustre newsletter, falamos sobre toda sorte de inovação que você pode imaginar, mas nunca falamos uma coisa:

Como inovar sem cair em armadilhas que estão no hype?

Pensando nisso, nesta edição trataremos dos seguintes assuntos:

 • Como sentir o mau cheiro dos hypes traiçoeiros disfarçados de inovação.

 • Como identificar inovações reais com alto potencial lucrativo.

 • Uma opinião que você não pediu.

Mas…

Antes de mostrarmos todos os “porquês” e “comos” desta edição, aqui vai um recado:

Hoje você assistirá ao décimo segundo episódio do Innovation Hub Show, que contará com a participação de Cauê Dias, R&D and Open Innovation da NTT Data, e Denis Shirazi, fundador e CEO da 20Dash.

No bate-papo de hoje discutiremos sobre o Apple Vision Pro e porque a inovação da Apple está indo em uma direção que estava fora do script da gigante da tecnologia.

Então, se você quer ter uma visão de negócio profunda acerca da estratégia da Apple e sobre o que se tornou o Apple Vision Pro, não perca o episódio de hoje.

Quer ficar por dentro do próximo episódio?

Clique nos botões abaixo e siga o Innovation Hub Show onde você preferir

Conto com a sua audiência no próximo episódio.

E por falar em audiência…

Já pensou em ter o time do Innovation Hub Show fazendo a comunicação do seu projeto aqui na News e no Podcast?

Imagine só:

Eu, Junior Neto, Tio Lineu e os hosts do podcast trazendo uma comunicação inovadora para divulgar (de maneira ética, justa e bem humorada) as soluções do seu projeto.

Após clicar acima, você receberá um contato meu ou da minha equipe para conhecermos o seu projeto e avaliar a possibilidade de falarmos sobre ele.

Obrigado!

Agora, voltando ao que interessa…

Como sentir o mau cheiro dos hypes traiçoeiros disfarçados de inovação.

Sabe qual é o problema de toda inovação?

É que quando uma delas cai na boca do povo, o mercado cria uma bolha onde adotar aquela tal inovação é algo obrigatório para crescer, evoluir e ganhar mais dinheiro.

Por isso digo:

O primeiro passo para não cair em armadilhas é olhar para a realidade e objetivos do seu projeto.

Dito isso, para você sentir o mau cheiro de hypes traiçoeiros, basta se fazer a seguinte pergunta:

Esta inovação planeja revolucionar o mercado ou agregar valor a algo que já existe no mercado?

Se a tal inovação do momento for uma “revolução” desconfie.

Afinal, aquilo que é “revolucionário” geralmente não tem raízes validadas no passado.

Quer um exemplo de inovação “evolucionária” que deu certo?

Inteligência artificial.

Observe como as IAs chegaram ao mercado para agregar, ao invés de revolucionar:

Acionei a IA e ela apareceu para agregar valor e ainda citou algumas inovações que tiveram hype, mas não colaram.

Você percebeu que todas as inovações citadas pelo Junior Neto tinham uma coisa em comum?

Indiscutivelmente o design não favoreceu as inovações citadas, mas… Não era exatamente esse o ponto, tio.

O que quero dizer é:

Nenhuma delas surgiram para agregar, mas sim criar mercados — o que é muito difícil de se fazer hoje em dia.

Por isso, aqui vai um pouco de luz sobre o assunto…

Como identificar inovações reais com alto potencial lucrativo?

Após o tópico anterior essa resposta fica mais fácil — principalmente se olharmos para algumas inovações tecnológicas que deram certo, como, por exemplo:

• Smartphones — são inovadores e não são uma revolução, mas uma evolução dos celulares convencionais.

• Streaming de vídeo — são inovadores e não são revolucionários, mas uma evolução das boas e velhas videolocadoras.

• E-commerces.

Quer um exemplo fora da tecnologia? 

O Crossfit, uma modalidade inovadora que é a soma de vários outros esportes que já existiam — hoje o crossfit é uma marca global de altíssimo valor.

Então, qual é o primeiro passo para identificar inovações que gerarão hype e lucratividade no futuro, nobre leitor?

O primeiro passo é observar a aplicabilidade da tal inovação na realidade. Se ela vem para somar e facilitar a vida dos consumidores em um mercado já consolidado, ótimo.

Agora, se o hype do momento é interessante, mas tem aquele “aroma revolucionário”, hmmm… É melhor esperar.

Dito isso…

Você não pediu, mas eu dou: a minha opinião

Ganância, excesso de ambição ou autoconfiança… Isso é o que leva um empreendedor a “pecar pelo excesso de inovação”.

Quer um exemplo recente?

O Facebook ao apostar boa parte de suas fichas no metaverso (um hype que veio forte, fisgou algumas pessoas, mas foi abafado pelo “boom” das IAs).

Enfim… Acho que você já entendeu o escopo desta edição.

Então, apenas para reforçar: inovar não é abraçar novas tecnologias, mas fazer diferente para otimizar seus esforços e resultados — acredite, você pode inovar apenas acrescentando um pouco mais de tempero no seu arroz com feijão.

Por isso, não esqueça desta edição da nossa news quando o próximo hype surgir e você se sentir tentado(a) a abraçá-lo.

Agora, enquanto o próximo hype não chega… Fique com os achados da semana.

Achados da semana

 • Apple Vision Pro, uma revolução que “não serve pra nada?”

• O que é Spatial Computing e como ela vai revolucionar o seu mercado?

• B2B ou B2C? Nao importa: a melhor comunicação é a H2H.

Abraço,

Igor Lopes.

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