Isto é negligenciado por todos

(exceto pelas mentes mais inovadoras)

Igor Lopes
May 09, 2024

Nobre leitor, pense comigo:

Quantas inovações existem hoje que não existiam há 5, 10, 20, 30 anos?

Sem querer alimentar a sua ansiedade, mas, pensa só:

Quantas profissões que ainda não existem existirão na próxima década?

Sei lá, há 10 anos eu jamais imaginaria que existiria uma profissão chamada “prompt engineer”.

Pode ser que a próxima grande invenção da humanidade esteja sendo descoberta agora mesmo, enquanto você lê esta news.

Todas essas possibilidades me levam a um único (e grande) questionamento:

Qual é o princípio de toda inovação?

Resposta curta e grossa: a mente humana.

Toda mente inovadora tem algumas coisas em comum:

● Sede de estudos;

● Um olhar apurado para identificar e solucionar problemas;

● Ânimo;

● Resiliência.

Tudo isso me leva a crer que o estudo sistemático e o ganho de experiências no decorrer da vida é o combustível que nos torna cada vez mais inovadores.

Diante disso, ladies and gentlemen, o tema da semana (ignorado por muitos, mas essencial para as mentes mais inovadoras) é: lifelong learning.

E antes que esta edição se torne long demais para a sua life, confira o que você aprenderá logo abaixo:

● O que raios é lifelong learning?

● Personalidades que praticam o lifelong learning.

● Lista de livros para você aprender sobre o tema.

Mas, antes que você descubra todos os “porquês” e “comos” desta edição, aqui vai um recado:

Hoje você assistirá ao oitavo episódio do Innovation Hub Show, que contará com a participação de Vitor Cavalcanti, sócio e Head de Estratégia da School of Life Brasil e Jackie de Botton, Co-Founder e Creative Director da School of Life.

Neste episódio, eu, Jackie, Vitor e nossos hosts falaremos, adivinha sobre o quê?

Lifelong learning.

E quer saber? Esse tema é tão importante, que tivemos que fazer a News dedicada a ele também.

Quer ficar por dentro do próximo episódio?

Clique nos botões abaixo e siga o Innovation Hub Show onde você preferir

Conto com a sua audiência no próximo episódio.
Voltando ao que interessa…

O que raios é Lifelong Learning?

Sinceramente? Não sei.

Foi por isso que assinei a carteira do Junior Neto, nosso querido robô de IA, para trabalhar neste programa. Deixe-me chamá-lo!

Diante de tudo que o Junior disse, podemos dizer que o Lifelong Learning é a construção de experiências de vida por meio dos estudos, convívios e experiências.

Personalidades que praticam o lifelong learning

Não dá pra falar de Lifelong Learning sem falar do Bill Gates.

Em um documentário sobre o Bill, que assisti há tempos na Netflix, ele mostrava seus rituais de aprendizado, sempre acompanhado de livros e atento a tudo que fazia. No documentário, Bill Gates parecia mais como um aprendiz do que com uma autoridade do mundo da tecnologia.

Uma curiosidade:

Bill Gates revelou fazer uma coisa que chama “Think Week”, um ritual onde ele passa uma semana em sua cabana, apenas lendo, aprendendo e pensando a fundo sobre temas que ele deseja aprender.

Podemos dizer que Bill Gates vive o Lifelong Learning — e podemos também dizer que ele é uma das pessoas mais inovadoras dos últimos 50 anos.

Elon Musk, também é um exemplo de Lifelong Learning.

A própria filosofia de tentativa e erro utilizada na Space X mostra isso.

Mais do que só ler e estudar, aprender com os erros também é parte do processo de lifelong learning.

Outras mentes inovadoras de diversos outros campos, como filosofia, literatura e cinema, também são exemplos de Lifelong Learning.

● Machado de Assis;

● Sócrates;

● Da Vinci.

Todos os gênios da literatura, filosofia e artes criaram seus repertórios por meio da sede de aprendizado com a realidade.

“Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem

leitores, coisa é que admira e consterna. O que não admira, nem

provavelmente consternará é se este outro livro não tiver os cem

leitores de Stendhal, nem cinqüenta, nem vinte e, quando muito,

dez. Dez? Talvez cinco. Trata-se, na verdade, de uma obra difusa, na

qual eu, Brás Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne, ou de um

Xavier de Maistre, não sei se lhe meti algumas rabugens de

pessimismo. Pode ser. Obra de finado. Escrevi-a com a pena da

galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá

sair desse conúbio.” (Machado de Assis, Memórias Póstomas de Brás Cubas).

Repare nas referências literárias citadas por Machado, a riqueza com a qual ele descreve o sentimento de Brás Cubas e o modo como ele traz a ironia e a melancolia.

Além da genialidade, isso tem uma razão: repertório cultural, cultivado por meio do aprendizado contínuo.