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Você não pediu, mas eu dou: minha real opinião sobre o SXSW

Você não pediu, mas eu dou: minha real opinião sobre o SXSW

Igor Lopes
March 21, 2024

Sabe o que mais me decepcionou no SXSW?

A lotação das principais palestras?
O FOMO de perder muitas coisas legais ao mesmo tempo?
Encontrar um brasileiro a cada esquina quando queria me conectar com pessoas do mundo todo?

Não. Leia até o final e você entenderá o que me incomodou.

Nesta edição, vou abrir o jogo e lhe mostrar:

Um spoiler que me faltam palavras para descrever.

Um dos melhores bate-papos que tivemos no SXSW.

Mas, antes de abrir o jogo, farei uma crítica ácida e lhe darei um conselho, nobre leitor(a)…

Uma curiosidade sobre mim: quase ninguém sabe a minha data de aniversário e a minha idade. Eu simplesmente não conto e mantenho isso “em segredo”. Odeio festa de aniversário.

Mas, devo dizer: sou experiente o suficiente para saber explorar uma oportunidade como ninguém.

E aqui vai a crítica:

Muitos brasileiros que vi no SXSW não souberam aproveitar direito a oportunidade de estar lá.

Tanto é que, ao ver a maioria dos posts nas redes sociais, você perceberá as mesmas coisas:

Um certo “deslumbre”;
Festinhas com brasileiros;
Fotos de credenciais;
Trendzinhas bobas.

Tudo bem, cada um faz conteúdos sobre o que achar melhor…

Mas, lhe dou um conselho, nobre leitor(a)

Sempre que você tiver uma oportunidade nova, única e diferente, explore-a ao máximo. Fareje por cada canto, cave, converse com pessoas diferentes e explore cada ocasião como se fosse a última vez que você fosse viver aquilo.

Foi o que fiz nesse SXSW, e isso rendeu muito assunto e novidades que mostrarei aqui (e no primeiro episódio do Innovation Hub Show, que vai ao ar hoje, às 19h).

Chega de críticas e conselhos

Vamos ao que in…

Enfim, vamos ao que interessa.

Um Spoiler que me faltam palavras para descrever

Seguindo o meu próprio conselho (dado gratuitamente logo acima), eu explorei o SXSW como ninguém e consegui muitas informações e conteúdos que você não encontrará em outro lugar, que não seja o Podcast Innovation Hub Show.

Pega esse spoiler sobre o que vai rolar no primeiro episódio do podcast:

• Um bate-papo sincerão com Edney Souza, Amanda Graciano e Franklin Costa, que contarão quais tendências e inovações poderão afetar a sua empresa nos próximos anos no mercado brasileiro.

Obs. Também pedi para a Amanda contar como a Beyoncé conseguiu armar um show secreto em Salvador.

• Bate-papo de grande profundidade com Luiz Menezes, Tati Gracia e Andrea Bisker, sobre o impacto psicológico que a IA gera em profissionais que sentem seus empregos ameaçados.

Voltando ao spoiler…

• Também teremos a presença de Carol Manciola e Marcelo Bronze, que trarão uma visão mais voltada ao marketing, sobre como novas tecnologias serão usadas pelas empresas na briga pela atenção do púbico.

Na boa, conteúdos assim você não encontrará em outro lugar (e olha que eu nem comentei sobre algumas participações especiais e internacionais que haverão no podcast)

Vou comentar rapidinho:

E por falar em Amy Webb…

O melhor bate-papo que tivemos no SXSW

Sim, a melhor conversa que tivemos no SXSW foi com a Amy. A Deborah Oliveira, editora-chefe do ITForum e colaboradora desse nobre podcast, bateu um super papo com a “superstar” do festival.

E o que nós mais gostamos nela é que ela é uma futurista com os pés no chão.

Ela olha para a realidade das coisas, sem aquelas viagens revolucionárias e sem problematizações descabidas sobre tecnologia. É tudo baseado em estudo, em modelos, em projeções de cenários reais e possíveis.

Durante a conversa com a Deborah, o que mais nos chamou a atenção foi que, indiretamente, ela mostra que os hypes tecnológicos muitas vezes podem ser fruto de distração, delírio e embriaguez nos negócios.

Se você é um líder responsável pela implementação de tecnologias, você não precisa revolucionar conforme o hype tecnológico do momento, você precisa apenas observar como as inovações podem contribuir para os objetivos da sua empresa.

Sobre o Brasil, por exemplo, Amy foi certeira olhando para a nossa realidade econômica:

“Como você chega a um empresário brasileiro, que briga para sobreviver no mercado diante de incertezas econômicas, altos custos, burocracias e diz que agora, após três anos do ‘boom da transformação digital’, ele precisa investir em Inteligência Artificial?”

Muitas vezes, a realidade está mais dentro de saber descartar do que tentar explorar novas tecnologias a qualquer custo.

No final, tecnologia boa é aquela que está dentro de duas coisas:

01. Do orçamento;

02. E do objetivo da empresa.

Amy também trouxe vários insights realistas sobre robôs humanoides e disse que nós mesmos somos meio humanos e meio robôs, sem que percebamos.

Mas isso, é coisa que você vai ver somente no primeiro episódio do Innovation Hub Show.

E, enquanto as 19h de hoje não chega, fique com os achados da semana.